terça-feira, 10 de julho de 2012

Um suspiro



Para você,
desejo todas as cores desta vida.
Todas as alegrias que puder sorrir.
Todas as músicas que puder emocionar.

Carlos Drummond de Andrade




terça-feira, 29 de maio de 2012

Modismos

Depois de um tempinho fora, voltei. Passei dez dias de férias, brincando que nem criança na Disney e emendei na semana de moda do Rio. Foi um belo de um contraste! Em comum só o consumismo que envolve esses dois mundos tão diferentes. De um lado criança, brincadeira e hambúrquer com batata frita, sem horários, sem compromissos, só diversão. Depois, cabelos perfeitos, roupas caras e meninas magras, sem batata frita. Dois mundos de fantasia, cada um com as suas princesas. Muitas boas lembranças de um lado, muitas fotos do outro. Escolhi quatro:





domingo, 29 de abril de 2012

Cobertas e coloridas

Aqui no Rio temos a liberdade de vestir o que nos dá na telha. Dizem que só aqui as pessoas vão para o shopping de chinelo e está tudo bem. Não sei se é isso mesmo ou exagero porque cresci no Rio de Janeiro e para mim esse jeito carioca de se vestir é normal. E eu acho bom. Acho legal poder usar o confortável. Mas nem todos os lugares são assim. A primeira vez que vi uma mulher de burca fiquei impressionada - me chamou a atenção. Sei que é cultural e que muitas dessas mulheres se tivessem a opção de andar ou não coberta, continuariam se vestindo da mesma maneira. Mas não consegui desviar os olhos daquela roupa negra que cobre a mulher dos pés a cabeça e deixa de fora só os olhos. Já o sari, roupa tradicional usada na Índia, é bem diferente: coloridos, incríveis, fortes, cheios de vida. Eu adorei a mistura de cores e a vaidade das mulheres. Com os olhos pintados, pulseiras e brincos, as indianas são femininas sem mostrar quase nada. Parece que para elas não importa se estão cobertas - a personalidade das indianas vai muito além disso.








segunda-feira, 23 de abril de 2012

Comum pra uns, incrível para outros

Viajar é conhecer novas culturas, e aceitá-las. Na minha opinião é extremamente gratificante ver de perto o diferente, o fora do comum. Tem muitos lugares lindos por aí, e eu quero poder conhecer o maior número possível deles. Mas para mim nada nada é mais impressionante e prazeroso do que estar em um lugar completamente diferente daquele de onde eu venho. O novo pode ser hipnotizante, pelo menos para mim, e mais ainda para a minha câmera. O dia a dia, as pessoas, a religião, a comida, o modo de vestir ou de se comportar - tudo é novo, tudo vale ser fotografado. O que naquele lugar é um ato comum, corriqueiro, para mim se transforma na mais curiosa cena, no mais interresante dos personagens.






quarta-feira, 18 de abril de 2012

Camile na Chácara do Céu

Tem um burburinho rolando na internet sobre a proibição de fotos na Chácara do Céu e Parque das Ruínas, em Santa Teresa. Uma gestante até saiu escoltada do lugar. Como se fotografar em um lugar lindo como esse fosse um crime! Não entendo, não vejo motivo para isso. Eu e minha amiga Camile tivemos mais sorte. Foi tão legal. Quando ele estava grávida do Rafael, hoje com 1 aninho, fizemos fotos sem problemas por lá - e ficaram lindas. Um lugar tranquilo, verde, com uma vista maravilhosa - deu tudo certo. Espero que outras futuras mamães possam voltar a fotografar por lá. São fotos pessoais, nada comercial, apenas uma lembrança de um período tão especial que vai ficar para sempre na memória e, quando possível, nas fotos também - pq não?








segunda-feira, 16 de abril de 2012

As vendedoras de flores laranjas

Todo mundo concorda que as flores são lindas! Um detalhe que me chamou atenção na Índia foram as vendedoras de flores - elas estão por toda parte. Sentadas no chão, banquinhos ou panos, elas estão em todos os lugares com suas cestas de palha e suas flores laranjas. Lá é comum a oferenda de colares de flores e incenso nos altares. Os deuses de lá sabem apreciar um bom perfume. Os colares também são usados no nascimento de uma criança, nos casamentos e para dar boas-vindas. Definitivamente a Índia é um país colorido, como as flores!





quarta-feira, 11 de abril de 2012

Alguns pequenos olhares

Como falei no post anterior, sempre fotografo as crianças dos lugares onde passei. Adoro fotografar gente - e mais ainda gente comum, que está ali, que faz parte daquele lugar. Gente que retrata um povo, uma cultura - isso me fascina. E a criança é sempre mais espontânea - com menos defesa. Pode acreditar - as vezes aponto a câmera para alguém e parece que era uma arma. Nesse momento a foto passa e ser outra... Para mim, o melhor fotografado é aquele que não esperava estar na foto. Isso é certo. Muito mais verdadeiro. Abaixo alguns desses cliques: